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“A Voz de Portugal” – Ricardo Oliveira sente-se um “vencedor”

A Televisão
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Esteve quase sempre na frente, mas, no sprint-final, acabou por ver Denis Filipe levar a melhor e, consequentemente, o título de Voz de Portugal para casa. Contudo, no adeus ao palco do programa da RTP, o segundo classificado não estava triste, antes pelo contrário. Sentia-se um “vencedor”. A Televisão estava lá e falou com Ricardo Oliveira sobre esta repetição do que aconteceu há dez anos atrás.

“É normal que a votação tenha sido renhida, principalmente porque é uma final”, começa por dizer o finalista da equipa dos Anjos, acrescentando: “eu não ligo muito à situação dos votos, ligo mais aquilo que as pessoas me transmitiram e àquilo que eu transmiti às pessoas, porque, se eu fiquei em segundo lugar, que me considero um primeiro classificado, foi porque tinha qualidades e porque as pessoas sentiram lá do outro lado que eu transmiti alguma coisa. Por isso, vou continuar a transmitir por este Portugal fora. Como já disse à bocado, eu também vou gravar”

Depois da medalha de prata conquistada na primeira edição de Ídolos, o que sente agora Ricardo Oliveira com igual classificação em A Voz de Portugal? Será que o segundo lugar o pressegue? “Não, não, nada disso.”, conta o músico, prosseguindo: “eu não me importo de cantar sempre em segundo, mesmo que seja no Coliseu, onde for, no Estádio de Alvalade (risos). Acho que o segundo lugar, neste momento, é um primeiro lugar como foi no Ídolos. Sinto-me um finalista, basicamente é isso. Só não tenho o título. Ficar num segundo lugar não me assusta para o que quero fazer daqui para a frente”.

E quais as diferenças que Ricardo encontra entre os dois programas? “A Voz de Portugal tem uma particularidade. Apostaram mais na voz. Há uma coisa que eu tenho que referir, que é importante para mim e para todos perceberem. Eu há dez anos participei num programa de televisão e só não fui primeiro classificado porque não calhou. E desta vez, participo novamente e não fico em primeiro lugar porque não calhou, ou seja, a qualidade está lá, por isso eu não tenho muito mais a dizer. Estou extremamente feliz comigo, o meu trabalho, estive extremamente bem, as pessoas que estiveram apoiaram-me e, por isso, não tenho palavras, estou feliz como se tivesse ficado em primeiro lugar, estou a ser sincero, do fundo do coração.” Como diz a sabedoria popular, há terceira é de vez. Estaria o segundo classificado de A Voz de Portugal disposto a participar em outro programa? A resposta foi misteriosa, mas fez questão de salientar: “Eu não tenho nada contra os programas de televisão, antes pelo contrário, porque já participei em dois, mas programa de televisão é uma carga de nervos”

Assegurada que está a gravação de um álbum com a Universal, quisemos saber quais as expectativas do jovem para o futuro. “Aquilo que estou a programar fazer é música, continuar dentro do meu estilo, romântico, é mais por aí, agora deixa cá ver o que é que vai dar.”, começa por dizer, concluindo: “Vai ser uma coisa mais pensada, não sei se será a curto, longo, médio prazo, não sei. Só sei que, quando eu sai daqui, eu estava contente com o resultado, e houve umas pessoas que vieram ter comigo e que me acalmaram. E foi aí que eu chorei, eu só chorei ali, porque era um dos meus grandes objectivos era entrar de novo no mundo da música em Portugal e, pelos vistos, consegui. Por isso, estou bem comigo mesmo”

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