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«Timewarp», nova função da ZON gera polémica

A Televisão
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Zon Timewarp «Timewarp», Nova Função Da Zon Gera Polémica

Há cerca de dois meses foi lançada uma nova funcionalidade da ZON, que permite visualizar conteúdos e gravar de 77 canais durante um período de sete dias. Mas esta nova função da ZON está a gerar polémica.

Em declarações à Notícias TV desta semana, o responsável de um canal referiu que «essa inovação viola os contratos com os canais de televisão e os direitos de transmissão das séries. Quando se compra um formato, compra-se para exibir em linha, ou seja, no seguimento de grelha, não para um videoclube ou como vídeo on demand, isso é outro contrato. Basicamente, fizeram um videoclube gigante, sem pagar mais por isso.»

Confrontada sobre esta situação, a ZON nega que haja violação nos contratos. Paulo Camacho, diretor de comunicação externa e de novas plataformas da ZON referiu: «O  Timewarp não viola algum contrato. Se violasse, é óbvio que não o estaríamos a fazer. Nunca recebemos queixas de qualquer canal em relação a este serviço. Tivemos algumas conversas, claro, este é um serviço inovador a nível mundial, que nunca foi visto. Falámos com fornecedores, mas nunca tivemos uma queixa, não há aqui qualquer problema. O Timewarp é um sistema de gravação, não ocupa qualquer espaço no disco rígido, é uma funcionalidade que a concorrência não tem e isso pode gerar algum incómodo», adiantando ainda que «há situações que não foram previstas». Paulo Camacho vincou que «se algum canal ou fornecedor nos disser ‘isto não pode ser assim’ então deixa de estar no nosso pacote de canais».

Dias «Timewarp», Nova Função Da Zon Gera Polémica

Já um outro responsável referiu que o Timewarp «afeta as audiências de forma dramática, porque estas visualizações de programas gravados não contam para a medição oficial nem para obter os resultados comerciais dos programas».

Paulo Camacho tem uma opinião divergente, ao referir que esta visualização vai «contar no futuro» para a medição de audiências.

Ao que parece, há uns meses a MEO tentou lançar um serviço semelhante ao da ZON, mas desistiu da ideia «porque percebeu que não tinha direitos para o fazer», adiantou uma fonte à Notícias TV. Numa altura em que a ZON lançou este serviço, a mesma fonte adiantou a possibilidade de a operadora de televisão da PT avançar com um serviço semelhante.

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