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Sónia Brazão lança livro “Não Desisto”

A Televisão
3 min leitura

Quatro meses depois da violenta explosão que a colocou em risco de vida, a atriz resolveu passar para papel tudo o que sente e clarificar alguns aspetos que muita polémica têm causado.

As memórias, as esperanças, os medos, a família, os amigos, as mensagens que recebeu, as cicatrizes ou as lágrimas que derramou estão, todas elas, retratadas em Não Desisto, que já se encontra disponível nas livrarias. Eis a sinopse:

O mundo pode transformar-se em segundos. Inesperadamente. E a vida que tínhamos torna-se outra. Eu sou a mesma pessoa que sempre fui e, ao mesmo tempo, outra: sou uma sobrevivente. E feliz por o ser. O objectivo do meu relato, não é outro se não o de poder dar a conhecer um pouco do que sou e sinto, antes e depois dos eventos mais recentes, a explosão da minha casa, as queimaduras que me levaram à unidade de queimados do Hospital de São José em Lisboa, um local único, onde só encontrei pessoas de um extremo profissionalismo e cheias de amor e sentido positivo.
Como disse, as palavras são poderosas e escreve-se muito sobre as figuras públicas, especula-se, imagina-se. Ser uma figura pública tem várias vertentes, é como se fôssemos um cristal trabalhado, várias faces, formas de reflectir a luz ou a escuridão. A melhor de todas é, sem qualquer dúvida, o reconhecimento e carinho do público, o público que nos aborda na rua, ou através de outros meios, e faz questão de deixar uma palavra, um conforto, um elogio. A pior? Como é fácil de imaginar, a pior vertente de se ser alguém cujo rosto pode entrar pela casa adentro diariamente é a exposição, os rumores, os boatos, uma desfiguração de quem somos. Muita coisa foi dita e escrita sobre os últimos meses da minha vida.
Eu sou a mesma pessoa por dentro e tenho os olhos postos no futuro. Se o meu relato for passível de ajudar alguém, de motivar quem está numa situação de saúde grave ou apenas esclarecer aqueles que, por uma razão ou outra, sentem curiosidade sobre a minha vida, pois aqui fica. Da forma mais honesta e sincera que fui capaz, sem tabus ou preconceitos, respeitando obviamente uma barreira de intimidade que, acredito, nunca deve ser ultrapassada.
Assim, convido o leitor ou leitora a espreitar aquilo que sou, o que fiz, o que pensei e senti
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