Terminou hoje, por volta das 16:00, o concurso para o quinto canal generalista português. A ZON Multimédia apresentou uma proposta e esta foi pensada na crise, ao contrário daquela de Emídio Rangel que a empresa chumbou; a Telecinco S.A., a outra empresa, apresentou um projecto que vai custar «muito mais de 30 milhões de euros» (disse o porta-voz do grupo, Carlos Pinto Coelho).
O projecto «é muito mais ambicioso e muito mais caro do que o projecto que Emídio Rangel apresentou à Zon e que a Zon chumbou», disse, segundo o portal “IOL”, Carlos Pinto Coelho, garantindo que o investimento será «muito superior a 30 milhões de euros».
Apesar de os investidores não terem sido apresentados, o porta-voz garantiu que a Telecinco S.A. é composta por capitais «totalmente portugueses».
O projecto para o quinto canal de sinal aberto foi apresentado pelo grupo constituído por cinco jornalistas: para além de Carlos Pinto Coelho, fazem também parte da empresa David Borges, Augusto Bonfinha, Ana Rangel e João Salvado.
A grelha será generalista, mas com «a tónica na informação», disse. «O canal terá um conceito inédito em Portugal», adiantou o jornalista, acrescentando que o projecto implica a criação de 300 postos de trabalho, entre as várias áreas.
«Não vamos ter outsorcing nenhum», explicou ainda, adiantando que o canal terá «instalações novas, estúdios, câmaras de satélite, equipamento de última tecnologia e uma central de emissão também de última tecnologia».
Caso a Telecinco SA vença o concurso, o grupo de fundadores espera dar início às emissões «até Abril de 2010».