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‘Morangos’ ou ‘Rebelde’

Pedro Vendeira
3 min leitura
A estação de Queluz promove esta segunda-feira um directo de quatro horas, subordinado ao tema “Morangomania”, a partir da praia de Santo Amaro de Oeiras. Coincidência ou não, vai esta segunda-feira para o ar o primeiro episódio da ficção juvenil da SIC.

A concorrência está ao rubro. “Morangos com açúcar” granjeou uma posição quase intocável no que concerne ao público mais novo. Porém, a série que já vai para a sua sexta temporada terá de se digladiar com um produto novo, que constitui uma alternativa, e cujo o “target” a que se dirige compreende a mesma faixa etária. “Rebelde way” estreia-se hoje e é a grande aposta estival da SIC, resta saber se o bolo das audiências se manterá intacto por Queluz, ou se uma fatia dos espectadores rumará até Carnaxide.

Uma festa à beira mar é a proposta da TVI para esta tarde. Os protagonistas, como não poderia deixar de ser, são as estrelas e bandas musicais que já passaram pela série. Quem terá a emissão a seu cargo serão também rostos bem familiares dos mais jovens, como o de Angélico Vieira, Vanessa Martins e Júlia Belard.

Impõe-se a questão: será ingénua a data eleita para se celebrar a “Morangomania”? Fonte interna da TVI não assume o propósito de fazer frente à ainda embrionária novela com a qual compete. “‘Rebelde way’ não tem sequer horário de exibição anunciado, se calhar nem estreia na data prevista”, argumenta. Releve-se que Nuno Santos, director de Programas da SIC, aquando da apresentação da novela, adiantou o dia, mas manteve a hora reservada na grelha num halo de secretismo.

De acordo com a mesma fonte, “todos os anos se realiza uma festa de Verão dos ‘Morangos’, aproveitando o facto das praias estarem cheias e a euforia associada à época do ano que precede o início das aulas”. A moda que a série tem criado, “instalando-se na maneira de estar na vida das pessoas e influenciando estilos e condutas” justifica o neologismo “Morangomania”.

Mas, afinal, onde reside o segredo do sucesso? “No evoluir e na renovação. A série não se encostou à sombra do êxito. Criou novas personagens, o próprio conceito de escola tem vindo a sofrer alterações, além de veicular modelos de professores, directores e alunos variados”.

Uma discussão que está na ordem do dia é se este género de ficção deseduca. “Não, procura antes mostrar a realidade sem ter a pretensão de substituir os pais nessa tarefa, tendo, no entanto, uma componente moral positiva uma vez que os ‘maus’ são punidos e os ‘bons’ compensados”.

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Amante da tecnologia e apaixonado pela caixinha mágica desde miúdo. pedro.vendeira@atelevisao.com