É já no dia 1 de fevereiro que Júlio Magalhães inicia funções no Porto Canal. Depois de ter abandonado a estação de Queluz de Baixo, o jornalista abraçou um novo projeto, garantindo esta semana à Notícias TV que irá existir uma «liberdade absoluta». Por outras palavras, o Futebol Clube do Porto não terá influência sobre a linha editorial deste projeto. «Uma das motivações que me levaram a aceitar este projeto foi ter percebido da parte da administração do clube, que a ideia não era influenciar nada. Eles tiveram visão suficiente para ter um canal de televisão em que dão liberdade total aos jornalistas e às questões editoriais», explica o antigo pivô da TVI.
Sobre os medos do jornalista em relação a este novo ciclo da sua carreira, existe um em particular: a identificação dos telespetadores pertencentes apenas ao Futebol Clube do Porto. «Há cuidados a ter neste campo. As marcas Benfica e Porto são muito fortes no mercado, tanto em Portugal como lá fora. Por isso, a ideia não é estar a influenciar no sentido de incutir uma mensagem nos espetadores, como “Porto até morrer” ou “Benfica até morrer”, mas projetar a marca para lhe dar mais credibilidade e internacionalização».
Por fim, e no que toca aos valores de investimento deste projeto (segundo a imprensa, cerca de cinco milhões de euros), Júlio Magalhães refere que não tem conhecimento de tais dados: «É claro que é um negócio de milhões de euros, nunca de milhares».
