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GfK acusada de manipulação na Ucrânia

A Televisão
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Gfk-LogoGfK é a atual empresa que mede as audiências em Portugal, tendo substituído, desde março do ano passado, a Marktest. E, até à bem pouco tempo, era também a empresa que media as audiências televisivas na Ucrânia, tendo sido, agora, substituída pela Nielsen, depois de um operador de televisão local ter acusado a empresa de manipulação.

A GfK tinha um contrato até 2014 com a TIC, entidade que regula a medição de audiências na Ucrânia, que havia sido renovado em 2011, numa relação de mais de dez anos desta atividade. «Não há razão para suspeita, porque os resultados estão correctos. Utilizamos todos os procedimentos que estão estipulados. Só que criou-se uma atmosfera no mercado em que não havia consenso acerca dos dados», afirmou Dominique Vancraeynest, director da unidade de desenvolvimento de negócio global da GfK, segundo avança o Jornal de Negócios.

 A queixa partiu da Ru.Music TV, cujo diretor, Rudolf Kirnos, garantiu em maio de 2012 que tinha provas de que os resultados produzidos pela GfK estavam a ser manipulados. Depois de uma investigação encomendada pela GfF à Kroll, não ficou provado que a empresa de medição de audiência deturpou os resultados. «As investigações não provaram que os resultados foram manipulados. Aconteceram situações nas audiências que não são típicas e que são difíceis de explicar», garante Vancraeynest.

O responsável da Ru.Music TV acusou ainda a GfK de ter subornado algumas famílias do painel para alterarem os seus hábitos de consumo de televisão. «Em dez anos, é importante dizer, o painel funcionou bem na Ucrânia, não tendo havido qualquer suspeita. Isto parte de uma pequena televisão, que tem 0,5% de share, que diz ter audiência mais altas do que realmente tem», disse ainda o responsável da GfK.

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