A actriz que se destacou na televisĂŁo na novela “Morangos com Açúcar”, mudou-se para a SIC, deixando a TVI. Actualmente, está a gravar o filme “Second Life” e protagoniza a nova novela da SIC, “VitĂłria” (nome provisĂłrio). A manequim, em entrevista, falou do passado e do futuro.
Leia, na Ăntegra, a entrevista feita Ă actriz pelo jornal “Diário de NotĂcias”:
Depois de ter começado na TVI, surge agora como uma das mais fortes apostas de uma estação concorrente, a SIC. Sente a pressão?
Sinto de facto essa pressão de surgir como cara da SIC. É uma aposta que fizeram em mim e uma grande responsabilidade, à qual quero corresponder com o máximo que puder dar.
O que se alterou para si, nos últimos quatro anos, e agora mesmo, nesta fase mais recente da sua carreira, com todas as mudanças que já conheceu?
Perdi um pouco do Ă -vontade de que gozava, e nĂŁo estou tĂŁo liberta quando ando na rua, nem tĂŁo descontraĂda. Tenho algumas saudades do anonimato, de facto, mas compreendo que seja inevitável que me abordem de forma diferente. Entro na casa das pessoas, sentem que me conhecem, e isso atĂ© Ă© engraçado, por vezes, atĂ© porque normalmente me fazem sentir que tĂŞm carinho e respeito por mim.
A publicidade surgiu como consequĂŞncia natural de se ter tornado numa actriz reconhecida…
Sim, a Triumph, por exemplo, tem uma grande dimensĂŁo, e Ă© uma marca internacional de enorme prestĂgio, lĂder do mercado em Portugal. Representar uma marca assim valoriza a minha imagem, claro.
Está neste momento a gravar Second Life, um projecto ambicioso. Como estão a correr as coisas?
Cheguei há alguns dias, só. Tenho estado a conhecer a equipa e a aperceber-me de que, de facto, o ambiente é fantástico. Tenho-o sentido. Serei filha do Nicolau Breyner, e é um orgulho trabalhar com ele e com os outros colegas. Mas o filme será interessante. Temos todas as condições para ter sucesso.
Este novo projecto enquadra-se também ele numa nova SIC. O que lhe parecem estes primeiros episódios de mudança do canal de Carnaxide?
A estação está a renovar-se, as decisões tomadas começam a dar os primeiros frutos. Creio tambĂ©m que, ao nĂvel da ficção, se está a começar um novo rumo, que nĂŁo digo que seja melhor ou pior do que o anterior, mas que seguramente Ă© diferente.
E, olhando para trás, imaginava-se no centro de tudo isto, há uma década, por exemplo?
NĂŁo, claro que nĂŁo! Estudava desporto, era manequim de profissĂŁo e cheguei a ter uma pequena empresa de eventos, mas nĂŁo tinha tempo para a gerir, atĂ© porque começou a ter algum sucesso. Mas acabou tudo por acontecer um pouco por acaso, com a ajuda da L’Agence, a minha agĂŞncia. Quando olho para mim há alguns anos, por exemplo, lembro-me de que andava ainda um pouco Ă deriva, e com o futuro incerto, mas agora posso dizer que me apaixonei por isto que estou a fazer, embora sabendo que ainda tenho muito para evoluir, e para melhorar.
Pensa muito no futuro?
Já sei qual é o meu caminho, a representação.
Quando descobriu isso em si?
Ă€ medida que vamos crescendo e amadurecendo, os nossos objectivos tornam-se mais exigentes… A representação tambĂ©m Ă© exigente connosco, Ă© um desafio novo todos os dias. Ainda agora, por exemplo, tenho de montar a cavalo na personagem de Second Life, conhecer o animal, relembrar o que já sabia, para que tudo corra bem. Agora quero continuar a trabalhar como actriz, a melhorar e a diversificar os papĂ©is e as áreas de representação.