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Advogado revela que Angélico Vieira traía Anita Costa na altura do acidente

A. Oliveira
5 min leitura

O caso de Angélico Vieira parece não ter fim. Depois de ter sido conhecida a condenação por causa do acidente que vitimou o ator, o nome do também cantor volta às barras do tribunal, desta feita por causa de um processo interposto pela família do ator à SIC e a parte dos intervenientes na rúbrica Atualidade Criminal do programa Queridas Manhãs de março de 2015.

O processo, que remonta a factos ocorridos a 20 de março de 2015, tem como arguidos o comentador e jornalista Hernâni Carvalho, João Magalhães – advogado bracarense do stand AugusCar, o proprietário legal do carro conduzido por Angélico Vieira e Cláudia Carvalho – coordenadora de conteúdos do programa Querida Manhãs.

Em causa está a divulgação de um vídeo caseiro onde é possível ver Angélico Vieira a conduzir um Ferrari F430 Spider a alta velocidade, sendo que o autor do filme foi o próprio ator. O vídeo chegou às mãos da equipa do Queridas Manhãs através do advogado bracarense, que assegurou que o vídeo lhe foi entregue por uma das namoradas de Angélico na altura.

Aliás, a forma como o vídeo chegou ao advogado que levou muitas dúvidas à família e é um dos temas levantados no processo, sendo que João Magalhães defendeu no programa de Júlia Pinheiro que “estas imagens aparecem porque o senhor Angélico Vieira não tinha uma só namorada. Há mais pessoas que, por motivações de ciúmes, que é típico e característico das mulheres, se calhar o fazem. Estas imagens chegaram-me sob a forma de um envelope”.

O advogado acrescentou, em sede de justiça, que o vídeo não lhe chegou diretamente nem do iPad, nem do telemóvel do jovem ator, assegurando que “tais imagens foram entregues através de uma senhora, com quem o Angélico tinha um relacionamento e a quem o vídeo era dedicado”, acrescentando que recebeu o vídeo no âmbito profissional e “através da tal senhora que era, inclusive, sua colega”, o que poderá confirmar desde logo que Anita Costa – namorada à altura da morte – era traída por Angélico Vieira.

João Magalhães esclareceu ainda que o próprio vídeo chegou a circular na internet, graças à divulgação feita do vídeo por outra pessoa que não ele e acredita que a acusação neste processo perdeu qualquer fundamento, uma vez que foi intentado na altura com o intuíto de demover o advogado de acusar Angélico Vieira de um comportamente irresponsável na estrada.

Já Hernâni Carvalho mostrou-se perplexo por estar sentado no banco dos réus na companhia de Cláudia Carvalho, mas com a ausência de Júlia Pinheiro – diretora de conteúdos na altura e de Luís Maia – o jornalista que acompanhou no terreno o caso.

Em tribunal Hernâni Carvalho fez questão de dizer que “Para saber quem decidiu [colocar o vídeo no ar] tem de chamar a diretora de conteúdos, que se chama Júlia Pinheiro e que estava sentada ao meu lado [no programa]. Às 8h00 há uma reunião antes do programa, onde se encontra a diretora de conteúdos ou acha que vai alguma coisa para o ar sem autorização da diretora de conteúdos?”.

Hernâni Carvalho disse também, em exclusivo à revista TV 7 Dias, não perceber a escolha dos nomes para este processo, uma vez que a conclusão que foi veiculada no programa foi exatamente a mesma que, dois anos antes, o Instituto Superior Técnico tinha apresentado publicamente. Sem se comprometer, o comentador da SIC sublinha que não sabe se o processo foi levantado com este grupo de arguidos para proteger outros ou para atingir o leque de pessoas que está agora a ser julgada.