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«Deixou-nos fisicamente mas na memória e coração de milhares continua vivo»

David Soldado
3 min leitura

14 de março de 2016. Foi há um ano que Nicolau Breyner morreu vítima de ataque cardíaco. Ele era apresentador, realizador e produtor mas foi a dar vida a personagens que ganhou, nos seus 55 anos de carreira, a admiração do público português. Um ano depois, o veterano ator é recordado pelos seus colegas e amigos nas redes sociais.

«Já não consigo ver-te, ouvir-te ou abraçar-te. Consigo sentir-te. Sentir-te perto tem sido, alias, o único consolo neste ano de tua falta mas não chega Nico. Ouve-me bem: quero voltar a encostar a cabeça no teu ombro, assim, um dia, por aí. Temos tanto para falar, tanto para rir e tantas saudades para matar», escreveu a amiga Felipa Garnel. Também Fernanda Serrano deixou uma mensagem de «muita saudade»: «Um beijo para ti onde quer que estejas. Fazes-nos falta, Nico».

Para Teresa Guilherme, ainda há a «esperança que a tua partida não seja mais do que uma partida tua». «Sinto a falta do teu abraço. Choro-te como se para nós não houvesse amanhã. Mas vai haver», escreveu a apresentadora. Já Manuel Luís Goucha considerou que Nicolau Breyner apenas «deixou-nos fisicamente»: «Na memória e coração de milhares continua vivo através de muitas imagens que felizmente nos deixou para sempre».

Não obstante às «múltiplas homenagens e manifestações de apreço», Daniel Oliveira propôs que se celebrasse a 14 de março o Dia da Ficção Televisiva. «Nicolau Breyner foi o precursor desse género televisivo tão agregador de público em Portugal e temos hoje, nesse domínio, uma indústria sólida, com reconhecimento internacional e com capacidade de promover o nome do país […] Associar o nome de Nicolau Breyner à celebração de uma causa tão meritória é também louvar o trabalho de centenas de profissionais, de atores a técnicos de iluminação, de realizadores a guionistas, de assistentes a produtores ou operadores de câmara, entre muitos outros, que diariamente, vêm o seu talento e profissionalismo expresso nas casas dos portugueses […]», disse o apresentador do Alta Definição que, em 2010, recebeu o próprio ator. 

No programa, Nicolau Breyner confessou que o dia da sua morte seria um dia como os outros, no entanto, tinha o desejo de que as pessoas o recordassem «com um sorriso». «Eu gosto que gostem de mim, é um facto. É um fraco que eu tenho porque eu gosto muito das pessoas. Quero que recordem com um sorriso e com carinho», disse na altura.

Redactor.