É no Porto que Júlio Magalhães se sente realmente em casa e tem o tempo e a disponibilidade, que outrora seria difícil, para se dedicar à escrita. Tempo este que já começou a dar frutos com o lançamento do seu quinto romance intitulado «Não nos Roubarão a Esperança». No mesmo registo em que foram escritos os livros anteriores, a mais recente obra do ex-jornalista da TVI trata-se, também, de um romance histórico baseado nas guerras que antecederam, sendo neste caso a guerra civil de Espanha o cenário escolhido para o nascimento de um amor que terá de provar ser mais forte que o ódio.
Numa entrevista à revista Flash, Júlio revela que “só seguindo este registo é que é possível escrever um livro por ano”. Com o jornalismo a ocupar grande parte do seu tempo, a nova cara de Porto Canal afirma: “não posso escrever livros muito densos nem muito profundos, nem que me obriguem a fazer grandes investigações e a ocupar parte do meu dia”. Assim sendo, sempre que arranja oportunidade, o autor dá assas à imaginação e escreve: “Se estou no trabalho e tenho uns minutos livres, escrevo. O mesmo acontece quando estou em casa ou numa esplanada”.
Júlio Magalhães revela que tem sido “convidado para eventos relacionados com a escrita e a literatura”. Para rematar, apresenta o seu desejo de um dia mais tarde escrever sobre outro género de literatura que vá além do romance: “Um dia gostaria de ter mais tempo para outro género, mas nunca algo que me obrigasse a não viajar, a não jogar golfe, a não estar com os amigos ou com a família”.
