Já falei dela algumas vezes. Em “Mesmo a Tempo”, “Quando o Telefone Toca”, “SIC ao Vivo”, ou nas diferentes emissões especiais no canal de Pinto Balsemão, Iva Lamarão tem sido uma aposta inconstante na televisão nacional.  À espera de convites para um novo projeto na estação de Carnaxide, a companheira de Miguel Domingues tem promovido os mais diversos automóveis e, agora, o passatempo para os portugueses terem a possibilidade de ganhar 5000 euros.
Esta é uma realidade que exige uma reflexão. Depois de  Catarina Morazzo, é agora Iva Lamarão a ocupar a função de promotora do terceiro canal. Na concorrência, esse papel cabe também a uma Iva: a Domingues. Será que o valor acrescentado atrai a direção de programas para que as profissionais com este nome deem a cara pelos mais diversos passatempos? Sinceramente, considero um pouco ingrato para apresentadores que diariamente vestem a camisola de uma estação de televisão, receberem apenas propostas para estes “anúncios de publicidade”. Compreendo que seja uma forma de recolher alguns “fundos”, contudo porque não variar as caras que promovem os passatempos?
Aliás, este aspeto leva a uma questão relacionada com a falta de trabalho para o excesso de caras que um canal dispõe. Se, na TVI, é possÃvel afirmar que existe um “défice”, na RTP1 e SIC, um “excedente”. E é com isto que os profissionais destas duas estações têm de lidar: ou aceitam tudo o que lhes é proposto, ou então são selectivos nos projetos, podendo ser apontados como “ingratos”. Assim, pouco ou não podem fazer os apresentadores, repórteres ou actores dos ecrãs nacionais. A palavra final está na equipa da direção de programas de um determinado canal, sendo que os únicos que estão acima dela são mesmo os telespectadores.
Se se gostar, e se se seguir um determinado programa, rara é a vez que um profissional de uma estação televisiva não volta a ser aposta do canal. O problema ocorre quando os resultados não são os melhores. AÃ, o caso muda de figura…
