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«Rise of the Guardians»

A Televisão
3 min leitura

Cine-Opinião Especial Animação Not

A rubrica Cine-Opinião desta semana traz novidades para o mês de janeiro. Durante as próximas semanas o Cine-Opinião irá forcar-se num género cinematográfico muito apreciado não só pela pequenada, mas também por alguns graúdos, a animação.

Nesta primeira semana, o filme alvo será «Rise of the Guardians», em Portugal «A Origem dos Guardiões», o qual tem produção da DreamWorks Animation e distribuição da Paramount Pictures, e junta várias personagens fictícias bem conhecidas dos mais pequenos numa batalha intemporal entre bem e o mal. Quem nunca ouvi falar em personagens como o Pai Natal, o Coelhinho da Pascoa, a Fada dos Dentes, o João Pestana, ou mesmo o Bicho-papão? Esta animação unifica todas estas lendas num só filme.

Rise Of The Guardians

O selecto grupo de guardiões, constituído por Pai Natal (Nicholas St. North), o Coelhinho da Pascoa (E. Aster Bunnymund), a Fada dos Dentes (Tooth) e o João Pestana (Sandy), garante a felicidade de todas as crianças, contudo, algo de maquiavélico ameaça o mundo. O Bicho-papão (Pitch) pretende transformar os sonhos em pesadelos, despertando, assim, o medo em todas as crianças. Entretanto, a Lua decide designar outro guardião para proteger a Terra. Jack Frost foi o escolhido, um rapaz solitário que tem o poder de controlar o tempo. Desconhecendo a sua verdadeira vocação como guardião, Jack embarca nesta aventura de proporções épicas.

A qualidade visual de «Rise of the Guardians» está bastante interessante e muito colorida, agarrando rapidamente a atenção do espectador. Apesar de conter um enredo bastante simples, a verdade é que resulta na perfeição. Os pequenos elementos de comédia inseridos no meio da história dão um toque ainda mais agradável à animação.

A versão dobrada em português está bastante bem conseguida. Gostava de referir o óptimo trabalho de José Fidalgo, o qual emprestou a sua voz ao maquiavélico Pitch, dando-lhe um toque misterioso, envolto em pura maldade, mas também algo solitário e assustado, elementos que achei bastante interessantes. Porém, a decisão de traduzir alguns dos nomes, mas mantendo outros na sua versão original fez-me, sinceramente, alguma confusão. Se por um lado se traduziu o nome de Jack Frost para Jack Gelado, por que razão se refere por várias vezes Sandman e não João Pestana, nomenclatura portuguesa do personagem?

Tirando esse pequeno detalhe, gostei bastante do filme, e aconselho a todos aqueles que gostam deste género cinematográfico. Definitivamente uma óptima opção para se ver em família.

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